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A importância do brincar na educação infantil

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A diferenciação de papéis se faz presente, sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. No faz-de-conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas no momento e que evocam emoções, sentimentos e significados vivenciados em outras circunstâncias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. Os heróis, por exemplo, lutam contra seus inimigos, mas também podem ter filhos, cozinhar e ir ao circo. Ao brincar de faz-de-conta, as crianças buscam imitar, imaginar, representar e comunicar de uma forma específica que uma coisa pode ser outra, que uma pessoa pode ser uma personagem, que uma criança pode ser um objeto ou um animal, que um lugar “faz-de-conta” que é outro. Brincar é, assim, um espaço no qual se pode observar a coordenação das experiências prévias das crianças e aquilo que os objetos manipulados sugerem ou provocam no momento presente. Pela repetição daquilo que já conhecem, utilizando a ativação da memória, atualizam seus conhecimentos prévios, ampliando-os e transformando-os por meio da criação de uma situação imaginária nova. Brincar constitui-se, dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Também se tornam autoras de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em prática suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pressões situacionais da realidade imediata. Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de moral e de justiça.
COM BASE NO TEXTO DO REFERÊNCIAL CURRICULAR DA EDUCAÇÃO

Atuação do Pedagogo no Espaço não Escolar

* Atuação do Pedagogo no Espaço não Escolar
* Biblioteca.
* Introdução
A busca e o uso de informações se constituem na base do processo de ensino e aprendizagem. A biblioteca, como um espaço de ação pedagógica, deve oferecer situações de ensino e condições de desempenho para que o individuo desenvolva, a fim de promover essas competências e a estratégia mais utilizada é a pesquisa.
* A ação do Pedagogo nas Bibliotecas.
O ensino de literatura precisa ser democrático, assim como o acesso a obras na biblioteca, e esse acesso precisa ser mediado por um educador.
O pedagogo precisa proporcionar um intenso convívio com textos diversos, pois esses textos propiciam uma abertura para a realidade vivenciada pelo leitor. Dessa forma, a leitura pode atuar na cognição do leitor, representando uma convivência particular com o mundo criado por meio do imaginário.
O desenvolvimento dessa função incrementa no leitor a capacidade de compreensão e discernimento do mundo, de investigação e de posicionamento crítico perante a realidade. A constituição dessa biblioteca, por sua vez, integra socialmente o leitor, pois, por meio dela, ele se apropria de sua herança cultural.
* Na Biblioteca.
A atividade desenvolvida no espaço da biblioteca tem como objetivo principal a circulação e apropriação da escrita, para que, ao longo de seu desenvolvimento, o mediador possa se sentir responsável pela circulação da informação e da cultura na biblioteca, construindo paulatinamente e, com maior consistência.
Desenvolver com os indivíduos habilidades para extrair das fontes as informações sobre o tema de estudo. Para isso, é muito importante que os indivíduos aprendam que cada tipo de fonte exige um tratamento diferenciado, tanto em termos dos procedimentos de pesquisa quanto em termos da análise que podem ser desenvolvidas.
* O Pedagogo.
Deve-se procurar sempre diversificar o uso das fontes. Além das fontes escritas (livros, jornais, revistas), existem as fontes orais (depoimentos), fontes iconográficas (desenhos, propagandas, fotografias, histórias em quadrinho, cartuns, rótulos, etc) e fontes que permitam desenvolver o estudo da cultura material (objetos de uso pessoal ou coletivo).
Nesse processo: a atividade deve cumprir as seguintes funções:
Motivadora: se bem conduzida, respeitando os níveis de desenvolvimento cognitivos do aluno, um modo atraente de resolver problemas e da qual poderá se utilizar em outros momentos de sua vida;
. Socializadora: favorece a interação do aluno com seus colegas, e também com outros segmentos da comunidade escolar e outros espaços escolares;
. Integradora: oferece condições para que o aluno, no decorrer da atividade de leitura, de reflexão e de redação, integre diferentes noções, competências e conhecimentos oriundos dos diferentes campos do saber, presentes no currículo.
Entrevista
A) A biblioteca como um espaço de ação pedagógica, deve oferecer ao aluno situações de ensino e condições de desempenho para que ele se desenvolva. De que forma isso acontece?
B) Você acredita ter condição de funcionamento e práticas pedagógicas desenvolvidas dentro da biblioteca?
C) Você como pedagogo acredita que a biblioteca pode ser utilizada de forma “interativa” e abrigue atividades que divulguem os livros da biblioteca de forma lúdica e prazeros?

D) Acha que faz-se necessário que haja um investimento em cursos de formação continuada de professores,para atuem dentro de espaços como o da biblioteca?
ü De que forma a presença do pedagogo facilita o acesso a obras na biblioteca?
Conclusão

Faz sentido pensar que o pedagogo é profissional do ensino, da prática educativa, da educação sistematizada. É o profissional que se atualiza no seu tempo ocupando-se da ação-reflexão - ação dos processos educativos nos espaços escolares e extra-escolares